sábado, 11 de outubro de 2014

Gastronomia

Gastronomia

Dispondo de vasta extensão marítima, é natural que o peixe seja um elemento proeminente na cozinha são-tomense. Os peixes são normalmente muito frescos o que os torna mais saborosos. Para os apreciadores de mariscos, a lagosta, a santola, o búzio, o polvo e o choco são muito apreciados. 
Por outro lado, a existência de terras férteis e vegetais em abundância conferem um sabor especial a culinária são-tomense. A banana é confeccionada de várias formas, cozida, frita ou assada acompanhada de legumes com o peixe cozido ou grelhado. O calulú, prato tradicional muito apreciado por famílias são-tomenses que assemelha-se a uma sopa com peixe seco ou carne, serve-se acompanhado de puré de banana ou de arroz cozido. De uma forma geral, a cozinha são-tomense é rica e com elevado valor nutritivo em proteína animal e vegetal.
Como não podia deixar de ser, os produtos que são resgatados ao mar constituem uma fatia substancial dos hábitos alimentares dos são-tomenses atum, barracuda, espadarte, peixe-voador, corvina e garoupa estão entre os petiscos mais apreciados. Bons exemplos são o "Calulú", feito com diferentes tipos de peixe fumado, camarões, óleo de palma, tomate, cebola e imensa variedade de picantes.
A "Cachupa", com bastantes semelhanças com o homónimo cabo-verdiano, de onde é originário, e que inclui ingredientes cozinhados como peixe, milho e feijão. O "Muzengué", preparado com peixe fumado, fruta-pão, óleo de palma, cebola e especiarias. E os mariscos, claro, estão no topo das preferências de todos os tamanhos, feitios e para todos os gostos. Nas carnes, a galinha ou o frango são bastante apreciados, até porque não é muito dispendiosa a sua criação, mas são os acompanhamentos, nomeadamente o milho, o feijão, o arroz, a fruta-pão, a mandioca, a batata-doce e a invulgar variedade de bananas que acabam por ser a base da alimentação.


A propósito, a fruta local é obrigatória, devido à quantidade e disponibilidade de ananás, papaia, manga, maçã, casamangas e outras de que nunca ouviu falar. Mas a doçaria também tem adeptos, com primazia para o arroz-doce, feito com óleo de coco, leite e açúcar. E, já agora, para acompanhar uma refeição é comum cerveja local ou, para os mais audazes, com o forte vinho de palma e uma aguardente. Para rematar, nada como um café de São Tomé.

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